A Jovem Rainha Vitória

Lançamento: Junho de 2010

Direção: Jean-Marc Valée

Sinopse: Dominada por sua mãe possessiva (Miranda Richardson) desde criança, a jovem Vitória (Emily Blunt) se recusa a conceder a ela a regência nos últimos dias de seu tio, William IV (Jim Broadbent). O maior interessado em que isto ocorra é John Conroy (Mark Strong), companheiro da mãe de Vitória, que sabe que perderá poder e prestígio tão logo ela alcance a maioridade e assuma a coroa inglesa. Pouco antes de ser coroada, Vitória se aproxima de Albert (Rupert Friend), príncipe da Bélgica, que se afeiçoa a ela. Após ser coroada ela passa a ser cortejada pelo lorde Melbourne (Paul Bettany), primeiro ministro da época. Dividida entre Melbourne e Albert, Vitória se vê diante de uma crise institucional devido à sua interferência nos assuntos políticos do país.

Esse é um filme histórico que mostra um pouco da vida da rainha Vitória antes de receber o título de seu tio e também os seus primeiros anos de reinado. A mãe de Vitória exagerou nos cuidados e na criação da futura monarca e isso desagradou e muito sua filha. Além do relacionamento tóxico que mantinha com o administrador de sua residência e posses.

John Conroy, o administrador, em vários momentos era grosso e violento com Vitória e sua mãe ficava inerte para defende-la. Claro que assim que se tornou rainha tratou de banir ele da sua convivência. O filme mostra que tudo é um grande jogo de política, onde todos movem Vitória pelo tabuleiro para conseguirem benefícios de algum tipo.

É claro o amor de William IV, antigo rei, tinha por Vitória e seu medo de que sua mãe e outros a manipulem em favores próprios, por isso, num combinado resolveram deixar o lorde Melbourne mais próximo de Vitória para que ela receba outras influências também. Enquanto isso, sua mãe fazia uma jogada de trazer o príncipe Albert da Bélgica para conhecer Vitória e cortejá-la.

Logo Albert e Vitória começam a se entender e Albert se apaixona por ela verdadeiramente. Eles trocam cartas, mas para poder ir ao palácio visitar a nova rainha sempre precisava que ela mesmo pedisse sua vinda. Há uma série de protocolos interessantes que são revelados ao longo do filme, inclusive sobre o processo de um pedido de casamento para um monarca.

Não demora e Vitória começa a fazer estragos na política. Ela reconhece que precisa de ajuda e depois de conversar com a sua tia viúva, que dá muitos conselhos, convida Albert para uma longa estadia e é onde as coisas realmente se desenvolvem. Vitória é conhecida na História como a rainha que casou por amor e isso é bem evidente em toda sua história e no relacionamento que ela mantem com seu esposo.

O filme todo é muito lindo, figurinos, trilha sonora e atuações maravilhosas. A química de Ruppert e Emily é intensa e bonita. Eles mostram um relacionamento verdadeiro, com discursões, brigas e reconciliações. O filme facilmente emociona e no final ainda trás o contexto histórico de como as coisas se desenvolveram depois daquele ponto em que eles pararam de contar a história. É um filme que te deixa com um sorriso no rosto, com certeza precisamos ver mais filmes assim nos dias difíceis que estamos enfrentando. Já viram? Me contem nos comentários. Vamos conversar sobre isso ^^.