Sabe aquele tipo de relacionamento único que filha e mãe possuem? Aquele sentimento que você pode contar tudo para sua mãe e ela ainda assim vai ficar do seu lado? Aquela conexão única que o tempo não pode desbotar? É exatamente disso que se trata a série Gilmore Girls. Ela conta a história de mãe e filha, o título brasileiro da série ficou assim: “Tal mãe, tal filha”, diria que é apropriado para o contexto da série, mas não gosto quando mudam o nome da série.
Estou adquirindo e revendo os episódios da série que já vi e os ainda inéditos para mim. Acreditem em mim, são muitos. Irei postar as minhas impressões de cada temporada, e tentarei não contar muito da história ou só o suficiente para te deixar curioso, caro leitor.
Nesta primeira temporada são explorados motivos pelos quais levaram Lorelai (Lauren Graham) a se afastar de sua família e criar sua filha Rory (Alexis Bledel) longe dos avós. O pai de Rory aparece poucas vezes, mas é possível entender o porquê de Lorelai ter se afastado dele… Lorelai pega um empréstimos com os pais para poder pagar a melhor escola da região para sua filha e isso requer uma aproximação com a família que uma vez rejeitou.
Rory tem uma melhor amiga coreana chamada Lane Kim (Keiko Agena) e no decorrer da história, a filha de Lorelai, se interessa por Dean Forrester (Jared Padalecki). Eles se tornam namorados e muitas situações acontecem que tenta os separar, inclusive a falta de maturidade deles para lidar com os problemas que surgem. Mas é impossível não gostar do jeito másculo que ele defende sua namorada de um riquinho da nova escola de Rory que tem uma paixão velada por ela. Claro que para ele é muito melhor chatear Rory e colocar apelidos nela do que se declarar para ela.
A verdade é que o Dean é muito bonito, másculo, tem presença, mas não sinto química entre ele e Rory. Talvez seja só uma impressão minha, mas para mim o romance deles não foi bem interpretado.
Agora falando da mãe, essa é um show em cada episódio, mesmo quando ela te deixa irritado por algo que faz, logo você precisa perdoa-la. É uma personagem muito humana, e isso reflete também no caráter da filha. Ela trabalha como gerente num hotel e tem o sonho de abrir o seu próprio hotel com sua amiga Sookie (Melissa McCarthy) cozinheira do hotel no qual trabalha. Sookie é também sua melhor amiga e confidente.
Além de Sookie, há várias pessoas que ajudam Lorelai, e a minha preferida é o Luke (Scott Patterson). Ele é apaixonado por ela, o que parece ser desde sempre, mas ela não consegue enxergar e com isso vai se envolvendo com outras pessoas, como o professor de sua filha. Não posso esconder que minha preferência é pelo Luke, mas o professor também não é uma pessoa ruim.
Não posso deixar de falar dos pais de Lorelai, são criaturas únicas na trama, no inicio você tem uma ideia deles e depois ela é substituída por outra. E a visão de vilã que inicialmente recaia sobre a mãe de Lorelai não a torna mais tão vilã, e sim de uma mãe que tentou e continua tentando acertar um relacionamento equilibrado que muitas vezes sua filha não lhe dá chance por causa de mágoas anteriores.
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