O Retorno de Mary Poppins

Lançamento: Dezembro de 2018

Direção: Rob Marshall

Sinopse: Numa Londres abalada pela Grande Depressão, Mary Poppins (Emily Blunt) desce dos céus novamente com seu fiel amigo Jack (Lin-Manuel Miranda) para ajudar Michael (Ben Whishaw) e Jane Banks (Emily Mortimer), agora adultos trabalhadores, que sofreram uma perda pessoal. As crianças Annabel (Pixie Davies), Georgie (Joel Dawson) e John (Nathanael Saleh) vivem com os pais na mesma casa de 24 anos atrás e precisam da babá enigmática e o acendedor de lampiões otimista para trazer alegria e magia de volta para suas vidas.

Quem nunca viu o clássico Mary Poppins? Um filme mágico, cheio de música e que nos deixa animados e cheios de sonhos. Essa é a continuação direta do filme de 1964. Agora quem dá vida a Mary Poppins é a Emily Blunt e confesso que logo no inicio do filme fiquei em dúvida se ela iria conseguir me cativar como Julie Andrews cativou.

A minha dúvida é porque essa nova Mary Poppins não é fofa e doce como a outra era e nem cheia de encanto, ela é mais direta e misteriosa ao mesmo tempo. As vezes dá até a impressão de que ela é bruta, mas é só impressão mesmo pois sua firmeza as vezes nos deixa confusos na interpretação de sentimentos.

A razão de Mary Poppins aparecer na vida dessa família Banks no primeiro filme era porque as crianças eram muito difíceis e espantavam babas. Agora a razão do seu retorno é completamente diferente, podemos ver até o tanto que as novas crianças são independentes e cuidam uma das outras após a perda da mãe, mas o problema maior é que seu pai está cheio de dívidas e eles podem acabar perdendo a casa da família.

Jane está de visita na casa do irmão, armando movimentos sindicais, quando descobre toda essa situação do irmão e também quando Mary Poppins retorna. Claro que eles ficam maravilhados com o retorno da babá, e é recompensador ver a atuação de Emily Mortimer como Jane Banks. Ela nos faz lembrar da criança do primeiro filme, com certeza é um dos pontos altos do filme para mim.

Então Mary Poppins vem e consegue o emprego de babá mesmo sem saber se Michael Banks vai conseguir pagá-la ao final da semana. E toda a magia começa, as crianças que estavam de luto começam a redescobrir a felicidade ao mesmo tempo que agem para ajudar o pai com seus problemas.

Outro ponto maravilhoso do filme é o acendedor de rua chamado Jack (Lin-Manuel Miranda), ele sempre está disposto a ajudar Mary e é um ótimo companheiro de cantoria, mas o que ficou mais bonito foi ver o amor dele por Jane Banks e como eles acabaram se envolvendo de uma forma simples e pura.

Então apesar do jeito estranho de Mary quando ela chega, o filme vai melhorando e muito com o passar das cenas. Os atos de música são encantadores, as músicas são maravilhosas e no final de tudo você fica com aquele sorriso no rosto após ter visto um filme que te deixou feliz. Poucos filmes hoje em dia te trazem essa emoção, e este definitivamente faz isso. E vocês? Já assistiram? Qual parte do filme gostaram mais? Vamos conversar nos comentários sobre isso ^^.