Editora: Galera Record
Série: Trono de Vidro
Sinopse: Chaol Westfall sempre se definiu por sua lealdade inquebrável, sua força e sua posição como capitão da Guarda. Mas tudo isso mudou desde que o Castelo de Vidro se quebrou; seus homens foram abatidos, e o rei de Adarlan o poupou de um golpe de morte, mas deixou seu corpo quebrado. Ele foi despedaçado emocionalmente, enlouquecendo pela culpa que sentia por decepcionar a si mesmo e a seus homens. Agora, enfraquecido se senta em uma cadeira, um recipiente para seu espírito profundamente combalido. Sua única chance de recuperação reside nos lendários curandeiros da Torre Cesme em Antica – a fortaleza do poderoso império do continente do sul. E é para lá que ruma Chaol, acompanhado de Nesryn, a única mulher na Guarda Real e sua nova capitã, depois de ter sido nomeado Mão do Rei. Então, eles viajam para Antica, na esperança de que os lendários curandeiros da Torre Cesme curem seu corpo. Eles também esperam fazer aliados do império sul na iminente guerra. Com a guerra se aproximando de Dorian e com Aelin lutando por seu trono de direito, Chaol pode ser uma peça-chave para a sobrevivência dos dois jovens monarcas, convencendo outros governantes a se aliarem a eles. O que Chaol e Nesryn descobrem em Antica, no entanto, vai mudar os dois – e será mais vital para salvar Erilea do que eles poderiam ter imaginado.
Esse é o spin-off da série e extremamente necessário fazer sua leitura antes do último volume da série do Trono de Vidro. O livro foca em Chaol e em Nesryn que foram para Antica a fim de conseguirem chegar à Torre Cesme e receber tratamento para a lesão nas costas sofrida por Chaol.
Assim que Chaol e Nersryn chegam na cidade são bem recebidos pelo rei, mas há uma situação estranha, a nação está de luto. E logo ele revela que sua filha mais nova morreu. Há um peso de dor sobre o rei, a rainha que se mantem enclausurada no próprio quarto de luto, e sobre todos seus filhos. O rei sabe que a intenção de Chaol é conseguir seu apoio e o exército, mas usa o luto como desculpa várias vezes para não o receber em uma audiência privada. Além disso, dá a notícia da emboscada e que o novo rei Dorian está com o paradeiro desconhecido.
Chaol está com Nesryn naquele “relacionamento” que não é um “relacionamento” propriamente dito, então Nesryn se sente um pouco livre para fazer várias escolhas ao longo do livro. Ela tem família em Antica e acaba indo visitá-los com frequência o que é bem interessante, porque indo contra todos os modelos das famílias de seus amigos, ela tem uma família extremamente calorosa e amorosa, é bonito de ler.
Enquanto isso Chaol fica a maior parte do tempo no palácio esperando pela curandeira que é designada a ele, Yrene. Ela tem um passado doloroso em Charco Lavrado, mas também não é novidade ela aparecer como personagem, ela já apareceu no livro “A Lâmina da Assassina” um prequel da série do Trono de Vidro onde conhecemos Celaena e a vida que ela levava antes de ter sido enclausurada em Endovier.
Rever Yrene e ver quem ela se tornou e o tanto que se dedicou nos últimos anos para se tornar uma curandeira respeitável e cheia de habilidades é prazeroso. Mas a sua interação com Chaol é difícil, já que ele era o capitão da guarda e muitas atrocidades aconteceu com a família de Yrene a mando do antigo rei de Adarlan. Mesmo que ele tenha sido nomeado depois para o cargo, ela não consegue separar o fato de que ele era um dos homens de confiança do falecido rei. Mas a ferida de Chaol é muito mais do que uma ferida e vai fazer como que tanto Chaol como Yrene tenham que enfrentar vários temores e traumas para que haja uma possibilidade de recuperação.
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