Lançamento: Dezembro de 2015
Direção: Alex Kendrick
Sinopse: Elizabeth (Priscilla Evans Shirer) e Tony (T.C. Stallings) formam um casal em crise de relacionamento. A filha pequena percebe que ambos estão à beira do divórcio, mas eles não conseguem chegar a um acordo. Um dia, Elizabeth conhece uma mulher idosa que lhe apresenta o poder da oração e, a partir deste momento, a jovem mãe decide depositar a sua fé nas preces divinas.
Ouvi muito sobre esse filme antes de finalmente conseguir vê-lo, como no caso do filme “Deus Não está Morto”, este também é um filme cristão e que foi para os cinemas. O que finalmente tem se tornado mais constante ultimamente… O fato de filmes com a temática cristã irem para o cinema também, como qualquer outro filme.
Eu sabia o que esperar mais ou menos do filme, na verdade não procurei muito spoiler antes de ver, porque faz perder toda a graça. Surpreendi-me com algumas coisas do filme e me entristeci com outras. Vamos falar da história, Tony e Elizabeth são um casal com uma boa renda financeira e com uma filha pequena. Vemos que Tony trabalha muito enquanto Elizabeth tenta acompanhar a rotina de sua filha até certo ponto, trabalhando também.
Fica evidente que a família sofreu uma severa mudança de relacionamento entre eles no último ano. Quem mais sente com isso é a filha, que já não possui mais atenção e companheirismo dos pais. Eles estão lá, mas não participam efetivamente da vida dela. Uma cena que deixa isso bem evidente é quando ela faz várias perguntas para a mãe sobre seu treino, o nome de sua equipe de pula cordas, entre outras coisas e a mãe não sabe responder. Se a situação está assim com a mãe, imagina com o pai? Que nem para em casa. Ele está sempre viajando a serviço ou comprometido de alguma forma.
Tony e Elizabeth discutem muito e por qualquer coisa. Então certo dia, Elizabeth vai ver a casa da Sra. Clara, pois a senhora idosa pretende se mudar para uma casa menor onde viverá com seu único filho. Durante aquela pequena visita para examinar a casa, Clara já percebe que Elizabeth não está passando por um bom momento. Até que ela se oferece para ajudar Elizabeth. Clara disse que irá ensinar a ela como orar e vencer essas dificuldades que tem atrapalhado o casamento de Elizabeth.
Depois de uma leve resistência de Elizabeth, ela enfim concorda. E quando vai para casa de Clara percebe que não ficará conversando com se fossem amigas sobre os “erros” de seu marido. Clara começa a mostrar o que Elizabeth deve fazer e uma delas é separar um lugar em sua casa onde buscará a presença de Deus e colocará seus pedidos de forma constante e intensa.
Para um filme, creio que eles conseguiram desenvolver bem a história, mesmo tendo vários e vários assuntos sendo intercalados. Infelizmente não gostei da atuação de todo elenco. Por incrível que parece as mais convincentes foram da filha do casal e da Clara. As outras pareceram forçadas em alguns momentos então não consegui sentir de uma forma profunda o filme, já que para mim, o casal principal não atuou tão bem.
É muito legal ver a forma como Elizabeth começa a enxergar que está olhando muito para si ao invés de olhar também para seu marido. Ela para de encarar Tony como um inimigo e realmente começa a ficar ao seu lado, como a esposa que deve ser. A transformação que ocorre na família através de simples atitudes muda a vida deles de uma forma completa.
Uma das cenas que mais curti foi quando Clara deu café morno para Elizabeth tomar, fazendo uma comparação com seu estado espiritual diante de Deus. Se nós não gostamos de café morno, imagina se Deus vai gostar? Café é bom quente ou frio, até Clara fala isso no filme. Se estamos mornos espiritualmente acontece o que está escrito em Apocalipse 3:16 “Assim, porque és morno e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca”.
Apesar de não ter gostado da atuação do casal principal, gostei bastante do filme. E a Sra. Clara é a minha personagem favorita do filme. Ela orienta Elizabeth, mas demostra que também é humana e que tenta vencer suas próprias dificuldades dia após dia. Além disso, fica claro que relacionamento é um trabalhar diário de atitudes e emoções.
8 Comments
Oi Kelen, tudo bem ???
Tenho que confessar que não sou uma grande fã de filmes cristãos. Nada contra, mas minhas experiências com filmes do gênero nunca foram muito boas, por isso percebi que o melhor é ficar no meu canto, enquanto os filmes ficam no deles, rsrsrs.
Mesmo assim, sei de um ou outro filme que fez sucesso, como o “Deus não está Morto”, mas não assisto, só leio sobre pois sei que é o que funciona para mim. 😉
Confesso que não conhecia esse filme, e fico feliz por saber que a proposta é bacana, mesmo com as atuações não tão boas assim, rsrsrs.
Gostei de conhecer a proposta do filme, e acredito que o gênero mereça estar no cinema tanto quanto qualquer outro filme !!!
Beijinhos
Dá uma Passadinha no Canal
Olá Ryoko!
Td ótimo e com vc?
Pena que não curte esse gênero. Na verdade o que eu detesto é ver adaptações
da Bíblia. Sério! Sempre fico com raiva, pois eles mudam muita coisa e criam
coisas que não existem…
Agora ando gostando de alguns filmes cristãos, estão com uma pegada bem realista ^^
Bjos
Esse filme parece ter uma mensagem bem bonita por trás. Anotei a dica.
Beijos
Balaio de Babados
Com certeza tem Luiza! Tenho certeza que irá curtir ^^
Bjos
Oi
parece ser interessante, quase nem assisto filmes com essa temática, mas já assisti alguns e ele parece passar uma lição bonita.
momentocrivelli.blogspot.com
Olá Denise!
É muito bom, com certeza traz uma ótima lição de vida.
Assim que tiver uma oportunidade assista ^^
Bjos
Oi, Kelen, tudo bem?
Confesso que não assisto muitos filmes do gênero, mas os três que me recordo que foram Deus Não Está Morto, À Prova de Fogo e A Filha do Pastor foram bem interessantes.
Não conhecia esse filme em questão. Uma pena que você não foi convencida pelo casal principal.
Beijo
– Tami
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Olá Tamires!
Apesar disso Tamires o filme é muito bom, só a personagem da Sra. Clara já vale
todos os minutos vendo o filme. Sério! Sem falar que a filha do casal é um show a parte.
Espero que tenha oportunidade de assistir também.
Bjos.